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Responsável Técnico:
Eng. Darcilio Macedo da Fonseca

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ENSAIOS TECNOLÓGICOS
Os ensaios tecnológicos do concreto armado e de estruturas metálicas estão para a engenharia diagnóstica, assim como os exames de laboratório, exames de raios X, ressonância magnética e demais exames médicos, estão para a medicina. Não dá para trabalhar com empirismo, nem na medicina, nem na área de engenharia diagnóstica estrutural, sendo de fundamental importância o uso dessas tecnologias avançadas para nortear o diagnóstico e o prognóstico da perícia técnica, contribuindo significativamente para a indicação da qualidade das soluções de correção ou de manutenção estrutural.
Esse artigo técnico-científico contém a descrição das principais características e princípios dos ensaios tecnológicos do concreto, contendo o grau de tecnologia utilizado em cada um, as dificuldades operacionais e seus custos de execução.
Pelo grau de complexidade dos ensaios tecnológicos, esse link foi subdividido em dois sub-link(s), sendo um destinado aos ensaios do concreto armado e o outro destinado às estruturas metálicas.
Classificação dos Ensaios Tecnológicos
Os ensaios tecnológicos do concreto armado podem ser classificados em:
a) Quanto a capacidade de modificação ou não das propriedades mecânicas, físicas, químicas e eletroquímicas do local analisado: Ensaios não Destrutivos, Ensaios Semi-destrutivos e Ensaios Destrutivos
b) Quanto a complexidade da realização da execução: Baixa Complexidade (com facilidade, menores custos de execução e disponibilidade nos menores centros urbanos) e Alta Complexidade (com maiores custos e dificuldade de execução nos menores centros urbanos).
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS: são aqueles que não provocam nenhuma modificação nas propriedades físicas, químicas e eletroquímicas na parte do concreto armado ensaiado. Como exemplo cita-se os ensaios de Ultrassom, Pacometria e Esclerometria que não causam nenhuma modificação nas suas propriedades.
ENSAIOS SEMI-DESTRUTIVOS: são aqueles que não provocam modificações significativas nas propriedades físicas, químicas e eletroquímicas na parte do concreto armado ensaiado. Como exemplo, cita-se os ensaios de Potencial Elétrico de Corrosão, Frente de Carbonatação e Perfil de Cloretos. Nestes exemplos, há uma perturbação mínima no local da incisão, porém, sem provocar praticamente nenhuma consequência danosa para o concreto, por se tratar de uma pequena intervenção. Após os ensaios, os locais onde ocorreram as incisões são limpos e recompostos com argamassa polimérica e ponte de aderência adequada para cada caso.
ENSAIOS DESTRUTIVOS: são aqueles onde ocorrem modificações significativas nas propriedades físicas, químicas e eletroquímicas da parte do concreto armado, no local de retirada de material, geralmente com diâmetro mínimo de 10 cm. Como exemplo, cita-se a retirada de testemunhos do concreto para análise em laboratório.
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RESISTÊNCIA DE POLARIZAÇÃO LINEAR - (ENSAIO RESTRITO A ESPECIALISTAS) - processa quantitativamente o cálculo da medição da corrente real de corrosão, calcula a vida residual da estrutura e parametriza os processos de realcalinização, extração de cloretos e proteção catódica (4).
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ULTRASSOM PARA AÇO - (ENSAIO RESTRITO A ESPECIALISTAS) - detecção de processos corrosivos e suas espessuras através de A-Scan e B-Scan (3).
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ULTRASSOM PARA CONCRETO - (ENSAIO RESTRITO A ESPECIALISTAS) - estimativa da resistência à compressão, módulo de elasticidade, homogeneidade, parâmetros de durabilidade, além da detecção de fissuras ou a presença de materiais inadequados no interior da peça de concreto (3).
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RESISTIVIDADE ELÉTRICA DO CONCRETO - (ENSAIO RESTRITO A ESPECIALISTAS) - ensaio importante que mostra as condições eletroquímicas do concreto, independente das armaduras, norteando sua probabilidade de corrosão atual ou futura e auxiliando no diagnóstico das condições eletroquímicas da estrutura, como um todo (3).
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TESTE DE CARGA (ENSAIO RESTRITO A ESPECIALISTAS) - utilizado para examinar algumas propriedades mecânicas de estruturas, principalmente a resistência à tração e o módulo de elasticidade (3).
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POTENCIAL ELÉTRICO DE CORROSÃO - estima qualitativamente a presença ou não de corrosão, visando auxiliar no diagnóstico das condições eletroquímicas da estrutura (2).
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EXTRAÇÃO DE TESTEMUNHOS NO CONCRETO OU NO AÇO COM LAUDO TÉCNICO - calcula a resistência à compressão do concreto por método destrutivo, servindo também para gerar as curvas de correlação com a velocidade da onda ultrassônica para o ultrassom (2). estimativa da própria resistência à compressão em outros locais sem destruir a estrutura (2).
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PERFIL DE CLORETOS - determinação da presença de íons cloretos livres no concreto com aspersão de nitrato de prata e filtro de luz, preferencialmente no laboratório (2).
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TESTE DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO EM REVESTIMENTOS (ENSAIO DE ARRACAMENTO) - utilizado para examinar a qualidade do revestimento, no tocante a sua resistência à tração, atestando ou não as condições para a aplicação de revestimentos cerâmicos ou naturais nos mais diversos substratos (2).
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ESCLEROMETRIA - medição da resistência superficial do concreto e estima a sua homogeneidade não sendo indicado para a estimativa de resistência à compressão da peça estrutural (2).
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PACOMETRIA AVANÇADA - localiza as armaduras dentro do concreto e estima seus diâmetros e cobrimentos com precisão (2).
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PACOMETRIA SIMPLES - localização das armaduras dentro do concreto para auxiliar outros ensaios (1).
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FRENTE DE CARBONATAÇÃO - determinação da região carbonatada no concreto mediante aspersão de fenolftaleína (1).
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FISSUROMETRIA - medição de espessura de fissura juntamente com outros parâmetros técnicos como dimensões de perímetro, profundidade de localização (1).
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PERCURSÃO - localização de possíveis regiões de instabilidades em função do som gerado, através de instrumento de percussão como investigação preliminar de nichos com desplacamentos internos (1).
CONVENÇÕES SOBRE A COMPLEXIDADE E CUSTO DE CADA PROCEDIMENTO
(1) - Baixo (2) - Médio (3) - Alto (4) - Elevado