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Ensaios em Estruturas Metálica


CONSIDERAÇÕES GERAIS  

Os ensaios tecnológicos realizado em estruturas metálicas estão para a engenharia diagnóstica, assim como os exames de laboratório, exames de raios X, ressonância magnética e demais exames médicos, estão para a medicina. Não dá para trabalhar com empirismo, nem na medicina, nem na área de engenharia diagnóstica estrutural, sendo de fundamental importância o uso dessas tecnologias avançadas para nortear o diagnóstico e o prognóstico da perícia técnica, contribuindo significativamente para a indicação da qualidade das soluções de correção ou de manutenção estrutural.

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Esse artigo técnico-científico contém a descrição das principais características e princípios dos ensaios tecnológicos do concreto, contendo o grau de tecnologia utilizado em cada um, as dificuldades operacionais e seus custos de execução.

 

Classificação dos Ensaios Tecnológicos

                                                                    

a) Quanto a capacidade de modificação ou não das propriedades mecânicas, físicas, químicas e eletroquímicas do local analisado: Ensaios não Destrutivos, Ensaios Semi-destrutivos e Ensaios Destrutivos

b) Quanto a complexidade da realização da execução: Baixa Complexidade (com facilidade,  menores custos de execução e disponibilidade nos menores centros urbanos)  e  Alta Complexidade (com maiores custos e dificuldade de execução nos menores centros urbanos).

     

ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS:  são aqueles que não provocam nenhuma modificação nas propriedades físicas, químicas e eletroquímicas na parte da estrutura ensaiada.

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ENSAIOS SEMI-DESTRUTIVOS:  são aqueles que não provocam modificações significativas nas propriedades físicas, químicas e eletroquímicas na parte da estrutura ensaiada.

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ENSAIOS DESTRUTIVOS:  são aqueles onde ocorrem modificações significativas nas propriedades físicas, químicas e eletroquímicas na parte da estrutura ensaiada.

ÁLBUM DE ENSAIOS

Ultrassom Metálicas 2.jpg

(A)   ENSAIOS DESTRUTIVOS

  1. Extração de Amostra p/ Medição de Espessura, Inspeção Visual de Corrosão ou Descontinuidades nas Chapa Metálicas, inclusive nas Faces Inacessíveis.

  2. Extração de Amostra p/ Análises em Laboratório na Definição de Características Mecânicas das Peças Metálicas, Especialmente a Resistência à Tração e o Módulo de Elasticidade.

  3. Análises de Deformações com Prova de Carga Ultrapassando o Limite de Elasticidade e Atingindo o Limite de Ruptura da Estrutura. 

(B)   ENSAIOS  NÃO DESTRUTIVOS

  1. Aplicação de Líquido Penetrante (este procedimento aplica o líquido penetrante com pincel ou pistola na superfície analisada por um tempo determinado. Após a remoção do produto penetrante com lavagem de água ou solventes, aplica-se um revelador que irá mostrar a localização das descontinuidades superficiais).

  2. Particulas Magnéticas (procedimento que gera um campo magnético na superfície do material ferromagnético, cujas linhas magnéticas do fluxo induzido no material se desviam da trajetória ao encontrar uma descontinuidade superficial ou sub superficial).

  3. Radiografia p/ a Detecção de Defeitos nas Estruturas Internas ou em Faces Inacessívies das Peças Metálicas.

  4. Correntes Parasitas, Análise de vibrações, Termografia e Emissão acústica, p/ a Detecção de Defeitos nas Estruturas Internas ou em Faces Inacessívies das Peças Metálicas.

  5. Radiografia (uso de radiações ionizantes para produzir imagens internas dos materiais por meio de raios X ou Raio Gama).

  6. Vibrações (procedimento que utiliza um sensor piezoelétrico acoplado à estrutura através de um aparelho que indica a quantidade e direção da vibração detectada).

  7. Termografia (procedimento que usa raios infravermelhos para medir temperatura e obter informações relativas à condição operacional de um componente, equipamento ou processo).

  8. Emissão acústica (procedimento que monitora peças sob pressão para detectar fadiga, controle de processos de soldagem, estanqueidade e análise de deformações).

  9. Ultrasson (procedimento que utiliza ondas mecânicas ultrassônicas para a detecção de corrosão ou defeitos internos nas estruturas metálicas, inclusive em faces inacessívies, podendo estimar propriedades mecânicas e espessura das chapas de seus revestimentos, incluindo pinturas).

  10. Análises de Deformações Dentro do Limite de Elasticidade (procedimento que ocorre na prórpia estrutura medindo as tensões e deformações aplicadas sem ultrapassar o limite de elasticidade).

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O ULTRASSOM P/ ESTRUTURA METÁLICA

Os procedimentos do ensaio de ultrasom para estruturas metálicas são de alta complexidade e necessitam de equipamentos e conhecimento técnico específico para a formulação do diagnóstico, do prognóstico e das soluções de reparos ou de reabilitação estrutural.

Esses ensaios são fundamentais na área de engenharia diagnóstica estrutural, sendo de fundamental importância do uso destas tecnologias que não provocam nenhuma modificação nas propriedades dos materiais e pode nortear os procedimentos de manutenção preventiva e corretiva de forma simples e sem riscos operacionais, por se tratar de ensaios não destrutivos.

Nas estruturas metálicas os ensaios de ultrassom são usados para verificar a existência ou não de corrosão em local inacessível, estimar propriedades mecânicas, tipo de aço e realizar inspeções em soldas e emendas. Se desejar mais informações técnicas sobre estes ensaios ou qualquer outro, é só nos enviar uma mensagem que a retornaremos assim que for possível.

PRINCIPAIS TIPOS DE ENSAIOS TECNOLÓGICOS DE ESTRUTURAS METÁLICAS

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